Qual o seu propósito de vida?

Oscar Motomura aborda a importância de se definir um propósito de vida, tanto no âmbito pessoal como profissional. Além disso, destaca a importância de se ter significado para aquilo que se faz e os diferentes níveis de evolução da jornada individual de cada pessoa.

– Escute o podcast –

Destaques da conversa:

Busca por uma utopia?
Essa ideia de pessoas terem dificuldades, às vezes, em definir seus propósitos de vida é um fenômeno interessante. Isso porque algumas pessoas têm dificuldade até de se comprometer com algo que parece difícil e mais ainda quando a própria expressão do propósito dá uma ideia de perfeição. Aparentemente é uma rejeição maior ainda, porque a pessoa se vê numa situação em que está buscando um ideal, que talvez acredite que não vá alcançar.

Então, é um pouco dessa ideia do utópico, que está muito presente na evolução da humanidade e que nesses séculos de evolução – para um mundo muito mais material -, acabou-se chegando a um ponto em que a gente acha que o utópico não somente é inalcançável, mas alguma coisa até meio pueril, é a visão dos cínicos, que se contrapõe a essa visão da busca… Como é impossível, então, pra que a gente faz isso, se nunca vai alcançar?

Definir um propósito
Não precisa ser muito complicado na definição do propósito, mas basta algo que seja uma referência, que guie as ações do dia a dia. É assim: eu tenho um trabalho, eu tenho uma profissão, tenho talento em algumas áreas e eu gostaria de colocar isso à disposição no meu dia a dia para ajudar a criar um mundo melhor. Já não fazer coisas que prejudiquem a realização de um mundo melhor, já estaria bom. Mas é claro que isso não satisfaz muitas pessoas.

Estágio de evolução
É como se fosse um estágio de evolução diferente ao se falar de propósito, também nada muito difícil. A pessoa pode se posicionar dessa forma em qualquer profissão, em qualquer trabalho, mas, ultimamente, nós temos trabalhado com a ideia do propósito também quase como uma ideia de não-propósito. Você não precisa definir empresarialmente um objetivo, uma missão, e que leva a um tipo de rejeição natural das pessoas, porque a pessoa diz: “bom, eu não sou uma empresa que tem que definir uma missão, definir objetivos, metas, planejamento de vida e tal… e até, daqui a pouco, vão dizer que eu preciso de um belo scorecard pra minha vida”.

Então é quase uma caricatura que leva a um tipo de rejeição, mas ultimamente nós temos trabalhado com essa ideia de que a forma mais elevada e mais simples de expressar o seu propósito é você conseguir a cada instante, cada momento da sua vida, ser a melhor expressão da melhor versão de si mesmo. Ele é abstrato, mas muito simples também.

Fonte: Ecodesenvolvimento.org.br

One response to this post.

  1. Posted by Anice Fadel Ribas on outubro 19, 2010 at 5:57 am

    É bom saber q não estamos sós…

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